Um tesouro português conservado por morcegos



O Real Edifício de Mafra é o mais emblemático monumento do barroco português, com uma das bibliotecas mais ricas do mundo, seis órgãos históricos e um conjunto sineiro, composto por dois carrilhões e cento e dezanove sinos.

O realizador Fernando Fragata captou assim, em apenas sessenta segundos, a monumentalidade do Convento de Mafra na sua série "Drone in 60 seconds":



A biblioteca do palácio, mandado construir no século XVIII por D. João V, é uma das mais ricas na Europa e uma das poucas, em Portugal, onde os livros se conservam intactos!



A conservação dos livros da Biblioteca Nacional de Mafra deve-se, não só às condições naturais do edifício, de onde os livros nunca foram retirados, mas também aos morcegos que partilham este espaço e que ajudam a conservar estas obras porque caçam os insetos que comem o papel, a tinta e a cola dos livros!



Em 2017, o Real Edifício de Mafra comemorou três séculos com uma candidatura à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Em Março, foi finalmente aberto e publicado em Diário da Republica, o processo para a classificação deste conjunto que integra o Palácio, a Basílica, o Convento, o Jardim do Cerco e a Tapada.



Criada em 1747, a Tapada é habitada por mais de quinhetos animais de sessenta espécies, entre os quais gamos, veados, javalis, aves como a águia de Bonelli ou o bufo real, répteis como salamandras, tritões e cobras.



Nos oitocentos hectares de área de floresta, da Tapada de Mafra encontras arvores consideradas de interesse publico como o castanheiro-da-índia, a olaia e o sobreiro




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