És Oliveira? Aqui está a história do teu apelido!

Ana Margarida Oliveira
Ana Margarida Oliveira


O apelido Oliveira é o 5º apelido mais comum em Portugal. São quase 400 mil pessoas com o nome Oliveira, quer na versão “solo”, somente Oliveira, quer na versão “em parelha”, juntamente com outro apelido.

É um dos apelidos mais antigos de Portugal e a sua história remonta à antiguidade clássica, ou seja, ao tempo dos romanos!


Os Oliveiras descendem de antigos nobres romanos, mais propriamente da “gens” Oliva. A “gens” significava, na Roma Antiga, a linhagem conjunta de um grupo de famílias, uma espécie de clã.


Depois da história dos Silva, dos Ferreira e dos Pereira, é a vez dos Oliveira.

Dizem certos estudiosos da complexa história das linhagens que a primeira família a adotar, em Portugal, o nome Oliveira foi a de D. Pedro de Oliveira, senhor do Paço de Oliveira, em Santa Maria de Oliveira, perto de Arcos de Valdevez.



D. Pedro de Oliveira foi um fidalgo e cavaleiro medieval e terá nascido provavelmente no ano 1225. O seu avô chamava-se Martim de Oliveira e nasceu em 1175. Já era Oliveira pelo que algumas opiniões dizem que D. Pedro de Oliveira pode não ter sido o 1º morgado do Paço de Oliveira, mas sim o seu pai ou o avô Martim ou mesmo um outro seu antepassado.

Mas foi a partir de D. Pedro de Oliveira que a família se expandiu já que um dos filhos, Martim Pires de Oliveira instituiu o rico e abastado Morgadio de Oliveira, em Évora, segundo algumas fontes, à roda de 1350.



O Administrador do Morgadio de Oliveira foi o irmão de D. Martim Pires de Oliveira, D. Pedro Pires de Oliveira, que foi também mestre do rei de Portugal, D. Afonso IV (1291-1357).


Do antigo solar, nada quase resta. Algures a meio do século XX, foram iniciadas obras no palácio que, sem terminar, o descaracterizaram.



Esta família é tão antiga que o seu brasão é provavelmente ainda anterior à instituição de certas normas e regras para as armas e para os brasões. Por isso, são originalmente representados por uma oliveira verde em fundo encarnado.

De todos estes Oliveiras ficou grande e vasta descendência. És bem capaz de descender de um dos seus muitos ramos familiares!

É um orgulho ter este nome! Viva os Oliveiras de Portugal!



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