Porque é que esta mudança de visual de Carolina Deslandes está a gerar tanta revolta?
OS SEGUIDORES NÃO SABIAM A RAZÃO DA MUDANÇA DE VISUAL DE CAROLINA DESLANDES E, NUMA FASE COMO A QUE VIVEMOS, GEROU ALGUMA REVOLTA
Carolina Deslandes publicou, ontem, um vídeo no seu Instagram, onde mostra a nova mudança de visual. Noutros tempos, esta publicação poderia causar muitas emoções, mas não a revolta, que foi o que aconteceu.
Com Portugal a viver em confinamento - o que significa também o fecho dos cabeleireiros - alguns seguidores não ficaram indiferentes e manifestaram-se na caixa de comentários da cantora.
O que a maioria não sabia era que Carolina Deslandes mudou de visual para a sua participação no Festival da Canção. A cantora decidiu esclarecer os seguidores e disse que, assim como nas novelas continuam a existir cabeleireiros e maquilhadores, também ela foi sujeita a uma mudança de visual por causa do seu trabalho. E deixa a ressalva: “Com testes à entrada e com as devidas precauções”.
Ainda assim, alguns seguidores mostraram-se contra esta situação e deu-se espaço a uma discussão, que já tem palco desde o início da pandemia: os cabeleireiros estão fechados, mas não na televisão.
Ainda que o fecho dos cabeleireiros seja temporário, teme-se que alguns negócios não consigam aguentar estes meses em que se veem proibidos de trabalhar. Tal como escreveu uma cabeleireira na caixa de comentários do vídeo de Carolina Deslandes: "Tenho espaço próprio e não tenho empregados, mas fico triste só de ver todos dias colegas meus a venderem os seus recheios de cabeleireiro e alguns a trespassar, como vai ser o futuro de muitas cabeleireiras e esteticistas…"
O mundo da televisão tenta contornar a pandemia, mas nem todos veem este esforço da mesma forma.
Há quem defenda que através da televisão podemos "fugir", distrair-nos um pouco, por momentos, da realidade pandémica, e há quem seja da opinião que a televisão tem de dar o exemplo. Como é o caso do médico Gustavo Carona, que apela à televisão que pare de fingir que a pandemia não existe, já que “não há beleza que pague vidas”.
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