Professores portugueses são dos que mais sofrem de stress

OS PROFESSORES PORTUGUESES DO 7.º AO 9.º ANO SÃO, NA EUROPA, OS QUE MAIS SOFREM DE STRESS NO TRABALHO




Ser professor não se resume apenas a dar a matéria. É preciso cativar o aluno, manter a ordem na sala e certificar-se de que o aluno aprende o que está a ser dado.


No ensino on-line, para além de tudo isto, tem ainda de assegurar que a tecnologia não seja uma barreira no ensino e que os alunos, apesar de uns terem o microfone ou câmara desligada, assimilam o que está a ser dado.



Tudo isto associado ao baixo salário e à precariedade da carreira faz com que os professores portugueses, do 7.º ao 9.º ano, sejam dos europeus que sofram mais com o stress no trabalho. A conclusão é de um relatório, "Professores na Europa: Carreiras, Desenvolvimento e Bem-Estar", feito pela Eurydice, um organismo da Comissão Europeia.


Neste estudo foram comparadas a situação dos professores dos 27 estados-membros e de outros países europeus. No geral, todos os professores europeus sofrem de stress, mas os portugueses são dos que sofrem mais.

A média europeia de docentes que se queixa de stress fica-se pelos 50% e em Portugal chega aos 87,2%. No que toca a docentes "bastante stressados", a média europeia é de 31% contra 53% dos portugueses.

Depois de Portugal, surge a Hungria e o Reino Unido. Este levantamento de dados foi feito antes de pandemia. É fácil de prever que, neste momento, a situação se mantenha, dado que a pandemia veio alterar os níveis de stress de todos.

Ser professor é também estar noutra linha da frente.



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