É uma nova abordagem para os parques infantis. Vários especialistas na educação defendem que os parques devem privilegiar mais o risco do que a segurança. Claro que o objetivo não é colocar as crianças em perigo, mas sim desafiá-las, porque é em ambientes que não são extremamente seguros que desenvolvem capacidades que lhes serão úteis na vida adulta: saber lidar com situações difíceis e superar obstáculos.


É esta a realidade que as crianças enfrentam na Alemanha quando chegam a parques infantis. Uma boa dose de brincadeira e risco moderado. E esta ideia está a fazer ainda mais sentido agora, numa altura em que as crianças ainda lidam com as consequências do confinamento.

Em Berlim, existe um parque infantil com esta idealogia que tem um conjunto de cordas que formam uma “teia de aranha” para trepar e escadas de corda penduradas que terminam numa plataforma com uma altura máxima de 10 metros. Apesar desta altura considerável, neste parque a altura máxima de que uma criança corre o risco de cair é de três metros.



Mais do que riscos, este tipo de parque infantis trazem muitos benefícios às crianças. Acredita-se que permitem desenvolver as suas capacidades motoras, sociais, emocionais e cognitivas.