A máscara tornou-se muito mais do que um acessório. É uma peça essencial do nosso dia a dia. Agora, antes de sairmos de casa, a juntar ao telemóvel, chaves de casa e do carro, como elementos imprescindíveis e que não podem faltar, está também a máscara. Mas esta realidade não é assim tão má para todos, principalmente para os homens.


Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Cardiff, no País de Gales, concluiu que os homens ficam mais atraentes com a máscara colocada. Esta investigação teve por base um outro estudo, feito em 2016, que revelava que as máscaras, na altura muito usadas na China e Japão, eram considerada pouco atraentes por serem muito associadas a doenças e vírus. Ora, a pandemia ainda era uma realidade distante e mal sabíamos nós o que aí vinha e que a máscara passaria a ser um acessório comum a todos.

Por isso, os investigadores da Universidade de Cardiff foram tentar perceber se a perceção em relação à máscara ainda se mantinha.

E não! Alterou-se mesmo.

A máscara é um acessório cada vez mais familiar e, com isso, deixou de ser um elemento estranho nas nossas vidas.




Neste novo estudo, realizado em fevereiro do ano passado, participaram 43 mulheres entre os 18 e os 24 anos, que avaliaram o grau de beleza de fotografias de homens sem máscara, com máscara cirúrgica, máscara de tecido e a segurar um cartão que tapava metade da cara.


As conclusões mostram o quanto a nossa perceção relativamente à máscara mudou, com o início da pandemia.
A maioria das mulheres considerou os homens mais atraentes com máscara e das cirúrgicas. E há uma explicação para isso: “Isto pode acontecer porque estamos acostumados a ver os profissionais de saúde a usar as máscaras azuis e agora associamos a essa profissão. Num momento em que nos sentimos vulneráveis, podemos achar o uso de máscaras médicas reconfortante e, assim, sentimo-nos melhor em relação a quem está a usá-la.”
Outro motivo apresentado é o facto de as máscaras direcionarem a atenção para os olhos das pessoas.


E no caso das mulheres? Os investigadores estão a fazer um novo estudo, mas os resultados ainda não são conhecidos.