Sabemos as consequências que a guerra na Ucrânia está a ter em todo o mundo e, em particular, na Europa. Damos por elas todos os dias, sobretudo no que diz respeito à subida de preços, entre várias outras. Conhecemos, infelizmente, o estado em que a própria Ucrânia se encontra, já há muitos meses. A guerra está longe de terminar.

O fornecimento de gás - ou a quebra dele - por parte da Rússia afeta mais alguns países do que outros. Por isso, estes países estão a realizar medidas e planos de contingência para minorar o impacto de uma possível suspensão do fornecimento de gás por parte da Rússia.

Por esta razão, a Suíça, de acordo com o JN, está a aplicar um plano de contingência que prevê, numa primeira fase, a sensibilização para a poupança de energia. Depois, numa segunda fase, caso a primeira não surta efeitos, a redução do consumo não essencial, como a não iluminação de espaços públicos e de lojas, durante a noite. A fase três implica a obrigatoriedade de 30 mil empresas pouparem 30% do seu consumo de energia e a quarta fase será o corte de energia por quatro horas por dia, no país.



Estas medias foram avançadas por Michael Frank, diretor da companhia de eletricidade da Suíça, juntamente com o diretor do departamento federal da energia, Benoît Revaz, com a certeza de que “escassez de energia é real”, já que 47% do gás é proveniente da Rússia ainda que entre, neste país, via França e Alemanha.

Os países do centro e do norte da Europa têm invernos muito frios e dependem do fornecimento de gás para aquecer as casas, as empresas, as escolas e todos os espaços privados e públicos e também para a indústria.

Avizinham-se tempos complicados, durante o próximo inverno.