Muitos andam eternamente à procura do segredo para uma vida feliz e com significado. E se te dissermos que o segredo já foi descoberto e que ele está muito mais perto daquilo que imaginamos?


É isso mesmo que indica um estudo desenvolvido durante vários anos por um grupo de investigadores de Harvard.


O estudo acompanhou um conjunto de 268 estudantes de Harvard, nos EUA, que frequentaram a universidade a partir de 1938 até 1950. Assim que saíram da faculdade, o comportamento, os gostos, os trabalhos que tiveram, os casamentos, filhos e divórcios pelos quais estes estudantes passaram foram estudados durante 72 anos.


Foram esses longos anos que deram aos investigadores deste estudo a certeza de que a chave para uma vida feliz e plena está no amor.



Quem o diz e comprova é George Vaillant, o psiquiatra de Harvard, que dirigiu o estudo de 1972 a 2004 e que aponta para dois pilares essenciais na nossa vida.


“Um deles é o amor o outro é encontrar uma maneira de lidar com a vida que não afaste o amor” afirmou o investigador.


A par do amor, estão também as relações que estabelecemos uns com os outros e que são essenciais para também sermos mais felizes.



Nas palavras de George Vaillant, “um homem pode ter uma carreira de sucesso, dinheiro e saúde, mas sem relações sociais ele nunca vai ser inteiramente feliz.”


O dinheiro, uma carreira de sucesso e poder foram também indicadores estudados passíveis de trazerem felicidade às pessoas. No entanto, a ideia de que só somos felizes quando alcançarmos um determinado cargo no trabalho ou quanto tivermos muito dinheiro cai por terra, visto que isso apenas corresponde a uma percentagem pequena da nossa vida.


O exemplo que mostra na realidade os resultados deste estudo está na experiência que foi feita a Godfrey Minot Camille, um dos estudantes de Harvard. Durante o estudo e os anos que passaram, Godfrey mostrou-se sempre com pouca estabilidade financeira e projeções de futuro. Mas, no final do estudo, ele era um dos mais felizes. E porquê? “Porque passou a vida à procura de amor” acrescentou George Vaillant.


Erradamente, podemos percecionar a felicidade como algo que só é alcançada quando pertencermos a um determinado estatuto social ou quando alcançarmos um cargo de trabalho mais elevado, mas este estudo vem provar exatamente o contrário.


Aquilo que precisamos para sermos felizes está mesmo dentro de nós!