Há milhares de portugueses que estão a trabalhar a partir de casa, desde março. Por esta altura, podem já não conseguir ver à frente a mesma mobília, a decoração do escritório ou da sala e até a vista da janela para a rua.


Agora, existe uma alternativa ao local de teletrabalho... a Islândia!


É um bocadinho longe, mas sim, a Islândia está a preparar-se para receber quem está em teletrabalho e quer ir viver para lá, ou melhor: pode ir viver para lá.


Está, então, a tomar várias iniciativas para ser um destino atraente para todos os que querem "teletrabalhar" a partir de outro país. Para tal, já fez várias alterações, por exemplo, ao programa de vistos para cidadãos fora do espaço Schengen.



Assim, os cidadãos dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, ou de qualquer outro país, que não necessitam de visto para entrar na Islândia e que tenham interesse em mudar de local de teletrabalho, podem começar já a pensar nesta "pequena" mudança de vida... até porque a permissão para ficar neste território nórdico é de seis meses consecutivos.


Agora, vem o requisito mais difícil!

Quem "quiser" teletrabalhar neste “refúgio temporário” deve ter, para além de um seguro médico suplementar, um salário mensal de um milhão de coroas islandesas, ou seja, cerca de 6.206 euros, por mês.


O governo islandês espera atrair profissionais com “altos salários", nomeadamente dos Estados Unidos, para que estes trabalhadores invistam o seu dinheiro no país.


Desta forma, o país que, tal como tantos outros, registou várias quebras em empresas locais e também no turismo, espera que a chegada de "teletrabalhadores" consiga minimizar os efeitos da pandemia de Covid-19 através do aluguer de casas e dos gastos em lojas, restaurantes e lazer.