Chocolates, refrigerantes, bolos, doces, gelados, bolachas, batatas fritas, pizzas, cereais de pequeno-almoço, iogurtes, refeições pré-confeccionadas, nuggets de frango e filetes de peixe. Todos estes produtos vão ser banidos da televisão inglesa, a partir do final do próximo ano. Ou seja, os anúncios de fast food só vão poder ser anunciados na televisão entre as 21 horas e as 5:30 horas da manhã.
Nas redes sociais, apenas as empresas com menos de 250 trabalhadores podem fazer publicidade a estes produtos para que esta medida não prejudique os pequenos negócios.
Esta é uma medida do governo britânico para controlar a obesidade, sobretudo a infantil. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Nunca esta expressão de aplicou tanto, sobretudo à mesa.
Hoje em dia, a oferta de fast food é maior e isso trouxe consequências ao nível da saúde. O Reino Unido acredita que aquilo que as crianças veem pode ter um grande impacto nas suas escolhas. E se for possível criar hábitos de alimentação mais saudáveis em tenra idade, melhor. Vários estudos mostram que os problemas com o peso surgem sobretudo na infância.
Por afetar grandes indústrias, esta medida levantou alguma polémica. No entanto, há muito que o governo britânico está empenhado em fazer reduzir o consumo de fast food. Desde 2018 que os fabricantes de produtos com altos níveis de açúcar têm de pagar mais impostos e, no ano passado, foram proibidas as promoções “leve dois, pague um”.