As pessoas trabalham e recebem dinheiro por isso. O dinheiro é a única forma de colocarmos comida na mesa, pagarmos as contas e viajarmos, entre outras coisas. Mas isso não significa que a retribuição financeira seja a única forma de se ganhar ou que dá motivação para trabalhar.


Há fatores emocionais que são tão ou mais importantes do que um salário e a isso dá-se o nome de salário emocional.


O que é um salário emocional?


Um salário emocional são todos aqueles componentes que te ajudam a crescer profissionalmente, mas também pessoalmente.
São aspetos como reconhecimento, horários de trabalho flexíveis, dias de folga, benefícios sociais ou parcerias com lojas, ginásios ou estabelecimentos de estética que fazem um salário emocional.

E estes fatores influenciarão tanto as tuas decisões no trabalho como a maneira como te relacionas com os teus colegas. Equipa feliz, ambiente e trabalho feliz.



No entanto, é importante que tenhas em mente que um salário emocional nunca compensará uma retribuição financeira insuficiente. O salário emocional é um complemento de um salário financeiro e não um substituto.


Marisa Elizundia, especialista em Recursos Humanos e criadora do Barómetro do Salário Emocional, mostrou, à BBC, os 10 fatores-chave para medir um salário emocional, após uma longa pesquisa em vários países: autonomia, sentimento de pertença, criatividade, projeção de carreira, prazer, maestria – tornas-te melhor no trabalho, a cada dia que passa - inspiração, crescimento pessoal e profissional e sentido de propósito.

Para descobrires o teu salário emocional, seleciona os fatores desta lista mais importantes para ti e vê de que forma a tua empresa os coloca em prática.


O salário emocional é ainda um termo desconhecido em muitas empresas e a esperança é a de que comece a ser cada vez mais usual no mercado de trabalho. Porque há fatores - para além do dinheiro - que podem fazer toda a diferença no dia a dia de um trabalhador.