Vivemos dias e tempos em que os preços aumentam, a inflação cresce e o poder de compra diminui e, ao mesmo tempo, a carteira e o dinheiro não esticam. Aliado a isto, estamos perante uma crise energética, devido à guerra, em que o gás e o luz estão também a engordar a conta no final do mês.
E, perante esta nossa realidade, há que adotar medidas e cuidados para poupar e reduzir os consumos energéticos.
O Governo, há umas semanas, anunciou algumas recomendações que passam por adotar teletrabalho e a redução do tempo em que as iluminações do Natal vão estar ligadas.
Mais recentemente, as medidas do Plano Nacional de Poupança de Energia 2022/2023 estenderam-se também ao parlamento, que vai aplicá-las a partir desta quarta-feira.
Entre elas, estão, por exemplo, de acordo com o jornal ECO, que cita a agência Lusa:
- Desligar as luzes da fachada do Palácio de São Bento e do novo edifício do parlamento depois da meia-noite, "com exceção dos holofotes que iluminam a bandeira nacional". O mesmo vai acontecer com a iluminação de Natal quando for instalada;
- Promover a utilização de transportes públicos de todos os funcionários, incluindo os deputados, nas deslocações (casa - trabalho - casa), aumentar os espaços para bicicletas no parque de estacionamento e de carregadores para veículos elétricos;
- As luzes das salas de reuniões e dos gabinetes têm de estar desligadas quando estiverem vazia;
- Os ares condicionais têm de estar predefinidos para uma "temperatura máxima" de 25ºC, mínima de 20ºC "em condições de humidade entre 30% e 70%";
- A iluminação do refeitório e do restaurante dos deputados só vão ser ligadas cinco minutos antes da abertura e são desligadas assim que encerrarem.
- Os motoristas têm de desligar as viaturas quando estão estacionados.
Escreve o mesmo jornal que o Parlamento quer também substituir as janelas no Palácio de São Bento por "janelas energeticamente eficientes", integrar iluminação LED em todos os edifícios e substituir as torneiras "existentes por torneiras com sensor".
No entanto, essas medidas não vão ser aplicadas para já.
Quando chega a hora de poupar, todos os esforços contam!