Compras um bilhete de avião com a esperança de que seja um voo tranquilo, calmo, silencioso e sem sobressaltos. Sobes a escada para o avião, sentas-te no lugar que está definido no teu bilhete e esperas que, a partir daí, nada te incomode.


Só que, por vezes, podes encontrar pessoas a ressonar, bebés a chorar, crianças a brincar, pontapés nas cadeiras, música que se ouve dos auscultadores da pessoa do lado... Mas, não só!


Podes mesmo ser incomodado por um cão. Sim, foi isso que aconteceu a um casal da Nova Zelândia, que viveu uma viagem um tanto ou quanto traumática.


Ao lado de Gill e Warren Press, ficou um cão de assistência que acompanhava o passageiro do lado, que não se portou da melhor forma.


O casal contou, citado pelo site Joe, que, a certa altura, ouviram "um ressonar mesmo alto". "Achava que vinha do telemóvel do meu marido, mas olhámos para baixo e reparámos que era o cão a respirar", afirmou Gill Press, que disse ao marido: "Não vou ter isto [o cão] sentado ao nosso lado a viagem toda".


A única solução seria mudar de lugares, mas os únicos disponíveis eram na parte de trás do avião, na classe económica, algo que não agradou a Gill e Warren. O casal acabou por ficar nos lugares onde estava, mas a verdade é que o cão continuou a incomodar.


Seguiu-se um ataque de gases, que levou o casal a ficar ainda mais intolerante à situação. Além disso, o cão acabou por ocupar o espaço disponível para as pernas onde estava Warren Press, que foi, depois, babado pelo animal.


Depois de tudo isto, o casal, assim que chegou ao seu destino, que era Singapura, decidiu fazer uma reclamação dirigida à companhia aérea: Singapore Airlines. A companhia aérea respondeu e ofereceu-lhes um voucher de 95 libras, ou seja, 110 euros, a cada um deles.


No entanto, Gill e Warren Press continuaram descontentes, tendo exigido um reembolso integral do valor do voo. Até ao momento, aguardam uma segunda resposta da companhia áerea que apenas se desculpou, dizendo que se "esforça por notificar os clientes que possam estar sentados ao lado de um cão-guia antes de embarcar no voo".


Apesar de a tal notificação ter falhado, a Singapore Airlines pediu as suas mais "sinceras desculpas" e afirmou que vai "trabalhar com as equipas para garantir que esse lapso não volta a acontecer no futuro".