“Jeanne du Barry - A Favorita do Rei”, o filme que abriu o Festival de Cannes, realizado e protagonizado por Maiwenn (Nomeada Melhor Realizadora “Meu Rei”, Prémios César), é livremente inspirado na vida de Jeanne Bécu, filha ilegítima de uma costureira pobre que entrou para a corte do extravagante rei francês Luís XV (Johnny Depp), tornando-se a sua última amante oficial.

Como Condessa du Barry, Jeanne foi oficialmente apresentada na corte de Versailles ao rei Luís XV que se apaixonou perdidamente por Jeanne. Em 1769, foi incluída com pompa e circunstância na Corte, gerando escândalo, inveja e animosidade.

“Jeanne du Barry - A Favorita do Rei” é a visão de Maïwenn de uma história trágica de uma mulher que conseguiu superar todos obstáculos, menos o julgamento da sociedade.



Aos 50 anos, ainda bela e rica, Jeanne tinha ‘escapado’ da fúria dos revolucionários franceses que odiavam a monarquia e, em especial a rainha Maria Antonieta.

Porém Jeanne, afastada da realidade como muitos ricos, colocou-se em posição de risco e pagou com a vida.

A sua morte na guilhotina teria sido evitada se tivesse sido mais discreta porque afinal, a ex-amante do Rei Luís XV vinha do povo e já ninguém se lembrava dela, naquela altura.

Na verdade, a última amante de Luis XV foi praticamente esquecida pela história e pelo cinema até à estreia no Festival de Cannes desta produção europeia realizada e protagonizada por Maïwenn e Johnny Depp.