O nome de Filipa Martins começa a dar cada vez mais que falar no mundo do desporto. A ginasta portuguesa não pára de quebrar recordes e, nestes Jogos Olímpicos, não foi exceção. Depois de uma grande performance, Filipa Martins fez história em Paris ao tornar-se na primeira portuguesa na ginástica artística a ser apurada para o all around.
Aos 28 anos, a atleta do Acro Clube da Maia desafiou as probabilidades, especialmente após uma série de lesões graves, incluindo cinco cirurgias aos tornozelos. No entanto, a sua determinação e resiliência falaram mais alto e permitiram-na abrir um novo capítulo no mundo da ginástica em Portugal.
À RFM, no podcast "Glória", Filipa explica que o "Martins" nasceu durante a pandemia, quando ela e a sua equipa quiseram explorar novos elementos na ginástica para aprimorar a sua performance. Foram vários meses de trabalho e treino, onde pelo meio se aperceberam que o movimento não existia no código de pontuação. Por fim, conseguiram aperfeiçoá-lo e Filipa Martins pôde apresentá-lo oficialmente.
A presença de Filipa Martins nos Jogos Olímpicos de Paris é a consagração de uma carreira marcada por determinação, superação e inovação. A ginástica entrou na sua vida aos quatro anos, incentivada pelos pais, e, desde então, nunca mais parou. Desde as primeiras competições nacionais até aos maiores palcos internacionais, o nome da ginasta portuguesa não pára de alcançar feitos.