Depois de ter sido premiado em Cannes, o filme "Grand Tour", de Miguel Gomes, é o candidato de Portugal aos Óscares.
O filme de Miguel Gomes foi escolhido pelos membros da Academia entre cinco finalistas para candidato a Óscar de melhor filme Internacional de 2025.
Os cinco filmes finalistas eram "Grand Tour", "A Flor do Buriti", de João Salaviza e Renée Nader Messora, "Manga d'Terra", de Basil da Cunha, "O teu rosto será o último", de Luís Filipe Rocha, e "O vento assobiando nas gruas", de Jeanne Waltz.
"Grand Tour" chega às salas portuguesas a 19 de setembro, depois de ter sido premiado, em maio, no Festival de Cinema de Cannes, em França, valendo a Miguel Gomes o prémio de melhor realização, inédito para o cinema português.
No dia em que foi nomeado para os Óscares, Miguel Gomes falou à RFM e revelou se acha que vai ganhar a estatueta. Ouve tudo em baixo.
A história de "Grand Tour" é retirada de um romance de início do século XX, com Edward (Gonçalo Waddington), sobre um funcionário público do império britânico, que foge da noiva Molly (Crista Alfaiate) no dia em que ela chega para o casamento, embarcando numa viagem solitária pela Ásia.
‘Grand Tour’ traz para o grande ecrã uma história de desamor e aventuras que retrata “o espetáculo do mundo’’. Num jogo de contrastes, um amor de perdição desenrola-se como pano de fundo, entre esquemas de espionagem, uma realidade colonial em constante mudança, e um retrato do mundo como um lugar desconcertante, cheio de esperança e sonhos
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Em Rangum, na Birmânia, em 1918, Edward, um funcionário público do Império Britânico, foge da noiva Molly no dia em que ela chega para o casamento. Nas suas viagens, porém, o pânico dá lugar à melancolia. Contemplando o vazio da sua existência, o cobarde Edward interroga-se sobre o que terá acontecido a Molly…. Desafiada pelo impulso de Edward e decidida a casar-se com ele, Molly segue o rasto do noivo em fuga através deste Grand Tour asiático.”