Esta quinta-feira, 10 de outubro, a propósito de um dia tão importante, Dia Internacional da Saúde Mental, trazemos-te para cima da mesa um assunto que, de certeza, em algum momento da tua vida já o viveste.


Alguma vez disseste a ti próprio que és mais feliz do que aquilo que és na realidade? Há quem seja pessimista e prefira o lugar de vítima, e há quem também prefira ignorar os problemas e mentir-se a si próprio. É uma forma de ilusão reconfortante para enfrentar os desafios diários.


A verdade é que forçar a felicidade nem sempre dá bom resultado. Quando sentimos a nossa vida de pernas para o ar, a última coisa de que precisamos é de mais pressão para ser feliz a todo custo.


Sabes aqueles momentos em que, apesar de tudo estar tecnicamente certo, ainda assim, sentes que algo está profundamente errado? Como quando vais morar com o teu namorado e, em vez de sentires aquele calor acolhedor que os filmes românticos prometem, sentes um aperto no peito que te deixa em pânico. Ou quando acabas de ter aquele bebé tão desejado e, em vez de alegria, sentes-te exausto, confuso e com um misto de culpa. Ou quando finalmente és promovido e, no final de contas, não ficas tão feliz quando esperavas. As situações do género são inúmeras e é nestes casos que é fácil dizer a nós próprios que estamos bem, que deveríamos estar mais gratos, mais contentes.


Será a pressão das vidas perfeitas das redes sociais? Ou as vozes da nossa própria cabeça, que insistem que estamos a falhar em encontrar a felicidade? As origens podem ser diferentes, mas a verdade é que a vida tem momentos e fases complicados.


Reconhecer as emoções é o primeiro passo para ficares melhor, só assim consegues construir uma base sólida para crescer e trabalhar sobre aquilo que não está tão bem na tua vida.