Não vais encontrar nenhum drácula, em Sintra, mas, já agora, fica a saber porque é que Sintra é a Trânsilvânia portuguesa!

No dia em que nasceu Bram Stoker, 8 de novembro de 1847, vamos até aquela que foi considerada pelo britânico Lord Byron – uma das figuras mais influentes da época literária do Romantismo, responsável por ter desafiado Mary Shelley a escrever “Frankenstein" – a Transilvânia deste lado da Europa.

Transilvânia essa que é, como se sabe, o misterioso lugar onde se situa o castelo do Conde Vlad que inspirou “Drácula” de Bram Stoker, editado em 1897.

Antes de seguirmos para a Transilvânia, vamos recordar que Bram Stoker, na verdade Abraham Stoker, nasceu em Dublin, no dia 8 de novembro de 1847 e escreveu “Drácula”, um romance de horror gótico – típico do Romantismo do século XIX – que tem como protagonista o vampiro Conde Drácula, ou seja, Conde Vlad, o “empalador”.

O romance tem uma estrutura epistolar, o que quer dizer que nos é narrado através de cartas e de diários.

“Drácula”, de Bram Stoker, conta a história do jovem advogado londrino Jonathan Harker, noivo da bonita Mina Murray, que viaja até à Transilvânia para fechar um negócio com o Conde Vlad.

Fica hospedado no terrífico castelo do estranho Conde e começa a perceber que foi feito refém e que tudo lhe pode acontecer porque o "mal" mora ali naquele castelo.

O Conde Vlad, entretanto, viaja até Londres e acaba por se cruzar, obviamente, com Mina… E tudo o que é assustador, arrepiante e apavorante acontece.



Fica na Transilvânia o castelo envolto numa das histórias mais arrepiantes do mundo! E mete medo!

É o castelo de Bran, na Roménia, onde viveu o Conde Vlad, o príncipe da Valáquia, também conhecido como o “empalador”. Arrepiante!

A misteriosa vida de Vlad inspirou Bram Stoker a escrever o seu famoso romance “Drácula”, em 1897, que deu origem a um dos maiores mitos do planeta: o mito do Drácula.

O "castelo do Drácula", na Transilvânia, foi construído no século 14, num local montanhoso e assustador, onde facilmente se imagina, enrolado numa longa capa preta, um ser pálido de lábios encarnados e dentes salientes, deslizando na noite pelos corredores e salas do castelo de Bran...



Este gosto horripilante por histórias, sítios e cenários aterradores espalhou-se pela Europa e tornou-se moda. Todos procuravam lugares e ambientes medonhos, capazes de desafiar o limite do medo dos humanos.

Esta tendência e a procura do horrendo levou vários escritores, poetas e homens da cultura a viajar pelo velho continente. Um deles foi Lord Byron.

Numa dessas viagens, Byron veio a Portugal e, inevitavelmente, foi a Sintra... Afinal, o cenário ideal daquela moda onde o assustador, o arrepiante, o aterrador estavam na ordem do dia e exaltavam o espírito dos poetas e dos escritores.

Lord Byron terá dito, nessa altura, que Sintra era uma espécie de Transilvânia deste lado da Europa.

Um lugar apetecível por ter tanto de assustador como de misterioso...



Enigmática, inspiradora, carregada de História e de histórias, Sintra é um dos lugares - e disto temos a certeza - mais bonitos do mundo!