O Ensino Superior vai sofrer algumas adaptações no próximo ano letivo para que todos possam ir à faculdade. As universidades do país (e do resto do mundo) ainda não podem dar certezas absolutas sobre como vai ser o próximo ano letivo, porque isso está nas mãos dos cidadãos, pela forma como se protegem da pandemia, e do próprio coronavírus.


No entanto, já foi traçado um plano para que tudo corra da melhor forma. A prioridade é a de que todos os estudantes frequentem a faculdade, mas para evitar ajuntamentos há regras a cumprir.



Cada universidade tem um plano adaptado às suas necessidades e já foi levantada a hipótese de se começar a ter aulas ao sábado.


Se tudo correr como planeado, os estudantes vão regressar às universidades em setembro, como é habitual.



Universidade Nova

As turmas serão repartidas em três, e haverá rotação entre grupos, avança o Expresso. Quer isto dizer que se um grupo está com o professor nas aulas teórico-práticas, os outros dois grupos estarão em espaços ali perto para assistirem à distância.

Nas aulas apenas teóricas, a matéria será gravada e disponibilizada numa plataforma, onde também serão colocados documentos de apoio ao estudo e uma área para perguntas e respostas.




Universidade de Lisboa

A Universidade de Lisboa prevê três cenários possíveis. O primeiro prevê um regresso normalizado, partindo do princípio que a pandemia já não existe mais – um cenário imprevisível, infelizmente, dado o contexto atual. O segundo propõe o ensino à distância e o terceiro sugere o ensino semipresencial. Para isso, as turmas serão reorganizadas para evitar anfiteatros cheios de estudantes.




Universidade do Porto

Esta universidade põe a hipótese de reduzir o número de horas das aulas práticas, para além da separação das turmas em grupos.




Universidade do Minho

A Universidade do Minho sugere alargar os horários de funcionamento. Além disso, parte do funcionamento dos cursos e das horas de contacto entre professores e estudantes terá de ser não presencial. Também prevê a utilização intensiva dos espaços, e vão incluir o sábado na semana letiva. Para alguns não é novidade, dado que há cursos de licenciatura e de mestrado que já adotaram este método.