Há quem diga que o dinheiro não traz felicidade, mas também há quem defenda que pode ajudar. Gastar dinheiro em bens materiais traz felicidade, mas é momentânea. Tentar colmatar os teus problemas com consumismo pode não ser a melhor opção. Isto não deve ser uma novidade para ti. Se há momentos em que consegues controlar esta tendência, também há outros em que podes ceder e não te sentires mal em relação a isso. O segredo está no equilíbrio.


O que é que a ciência tem a dizer sobre a forma como gastas o dinheiro? Vários estudos desenvolvidos sobre esta temática mostram que existe um limite para o nível de felicidade gerado pelo dinheiro e também que gastar dinheiro com outras pessoas traz mais felicidade do que comprar coisas para nós próprios. Já experimentaste a sensação de poder oferecer um almoço a um amigo, um bilhete para um concerto ao teu namorado ou uma viagem à tua mãe? Ou ajudares instituições ou dares comida aos sem-abrigo?



A University of British Columbia fez um estudo em que deu dinheiro a algumas pessoas para gastarem com outras e num outro grupo deu dinheiro para as pessoas o gastarem nelas próprias. Os resultados mostram que os participantes que receberam dinheiro para gastar com outra pessoa foram mais felizes do que aqueles que gastaram consigo mesmos.


Quando ofereces um presente a alguém e vês a felicidade no rosto da outra pessoa, também ficas feliz. O cérebro regista o sorriso da outra pessoa e ativa a parte da frente do córtex órbito-frontal, na região entre os olhos, o que gera em nós a sensação de prazer.


Agora que já sabes que gastar o dinheiro com os outros traz felicidade e já que estamos próximos da época de Natal, guarda todas as tuas melhores ideias e poupanças para surpreenderes os teus ou ajudares quem realmente precisa. Quem sabe, os outros não se sentem contagiados com a tua felicidade e adotam o mesmo princípio que tu?