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Faz, dia 8 de dezembro, 42 anos que John Lennon foi assassinado por um fã, em Nova Iorque, à porta de sua casa.
Mark David Chapman chegou à tarde à rua 72 de Nova Iorque e, por volta das 5 da tarde quando John Lennon saiu com Yoko de sua casa, no Dakota, mesmo em frente do Central Park , a caminho do estúdio, abordou o ex Beatle pedindo que lhe autografasse o álbum “Double Fantasy”- o disco com que Lennon, 3 semanas antes, assinalara o seu regresso à música, aos 40 anos, após 5 anos de ausência dedicados à educação de Sean, o seu filho mais novo.
A pedido de Chapman, John Lennon autografou, a esferográfica azul, a capa e escreveu a data : 1980.
Também à espera de Lennon, outro fã, Paul Goresh, fotografou o momento
5 horas depois, às 22.50h, quando Lennon e a mulher regressaram a casa, Chapman, continuava à porta do ex Beatle… e quando John Lennon saiu da limousine para entrar no prédio, Mark chamou-o e disparou vários tiros atingindo mortalmente o músico.
“Você sabe o que fez” perguntou o porteiro do Dakota a Chapman “Sim, matei John Lennon… mas não tenha medo porque não o vou matar a si. Vou ficar aqui à espera da polícia.”
Entretanto a caminho do hospital, John Lennon morria 10 minutos depois... deixando o mundo de luto!
Há dois anos, 40 anos depois da morte de John Lennon, o disco que o ex Beatle autografou para o seu assassino, talvez uma das mais icónicas e arrepiantes peças da história do rock, foi leiloado por 2 milhões de dólares.
A cópia de “Double Fantasy” que John Lennon autografou dia 8 de Dezembro para Chapman ficou nessa noite numa das floreiras da entrada do Dakota e foi guardada pelo porteiro, grande fã dos Beatles que a cedeu, como prova do crime, à policia. Um ano depois, o procurador devolveu-lhe o disco com uma carta de agradecimento.
O álbum autografado por Lennon e ainda com as impressões digitais do seu assassino, foi vendido em 1999 por $150,000 in 1999, e novamente em 2010 por $850,000.
Chapman tinha sido fã dos Beatles, mas no final dos anos 70, pouco antes do assassinato tinha começado a ficar obcecado com o estilo de vida e as declarações polémicas de Lennon.
Preso há quase 42 anos, o assassino de John Lennon, hoje com 67 anos, já viu a sua pena ser renovada 12 vezes desde 2000 e continua atrás da grades no estabelecimento prisional de Wende perto de Buffalo, Nova Iorque.
John Lennon deixou-nos há 42 anos, mas a sua lenda e a sua música continuam bem vivas.
Sean, o filho mais novo que tinha, em 1980, 5 anos de idade, remasterizou em 2020, para os 80 anos do pai, assinalados dia 9 de Outubro de 2020, alguns dos temas mais populares a solo do ex Beatle, no álbum "Gimme Some Truth" e entrevistou para um magnífico podcast da BBC, o seu irmão mais velho Julian, Paul McCartney e o seu padrinho, grande amigo de Lennon, Elton John.
