Fazem-nos companhia, enchem os nossos dias e tornam-nos mais felizes. Mas ter um animal de estimação é também uma grande responsabilidade, porque exigem cuidados e atenção, o que numa realidade como a que vivemos atualmente se pode tornar (muito) exigente.
Este ano, foi também especialmente difícil para os animais de estimação, uma vez que a pandemia levou ao aumento do número de animais abandonados. E há vários fatores que contribuíram para isso: o aumento do desemprego e a morte de idosos, segundo os dados da PSP e GNR, citados pelo Jornal de Notícias. As cidades mais afetadas foram Lisboa, Porto, Setúbal e Leiria.
Na maioria dos casos, o abandono deve-se à morte dos donos e à, consequente, falta de disponibilidade dos familiares para acolherem os animais.
Entre janeiro e agosto de 2020 foram abandonados 667 animais de estimação em Portugal – mais 167 em relação ao ano passado.
Este é um problema ao qual não podemos fechar os olhos. As prioridades dos portugueses são, agora, outras, mas é importante estarmos conscientes de que a pandemia não impacta apenas a nossa vida, mas também a de todos os que nos rodeiam. Sejam pessoas ou animais. E é ainda mais importante, tomarmos decisões conscientes e proporcionar um bem-estar aos nossos animais e não apenas uma sobrevivência.