Estamos todos cansados das videochamadas, mas as mulheres são as mais afetadas
ESTUDO DIZ QUE A DIFERENÇA ENTRE HOMENS E MULHERES ESTÁ NA JANELA ONDE NOS VEMOS A NÓS PRÓPRIOS NAS VIDEOCHAMADAS
Chegámos (quase) todos a um ponto em que já estamos cansados de videochamadas. Seja em reuniões ou para falar com amigos e familiares, ver os outros por quadradinhos já não traz o mesmo entusiasmo que antes. Já falámos sobre um novo termo que entrou para as nossas vidas há um ano: a fadiga do zoom.
O aumento da “atenção autofocalizada” desencadeada pela autovisualização prolongada em videoconferência pode gerar emoções negativas - também conhecida por ansiedade do espelho. Isto porque leva a uma constante auto-avaliação, segundo o fundador do Laboratório Virtual de Interacção Humana, Jeremy Bailenson.
O estudo mostra ainda um outro fator que acentua esta diferença entre homens e mulheres: apesar de ambos terem o mesmo número de reuniões por dia, as reuniões das mulheres tendem a ser mais longas, o que as torna mais suscetiveis ao cansaço.