Cabras-pigmeu de um Zoo foram mandadas matar para servir numa festa
O EX-DIRETOR DO JARDIM ZOOLÓGICO DE CHILPANCINGO, NO MÉXICO, TERÁ MANDADO ABATER E COZINHAR CABRAS-PIGMEU PARA FESTA DE FIM DE ANO
A história está, agora, a espalhar-se pelo mundo, mas todos os acontecimentos terão algum tempo.
O anterior diretor de um Jardim Zoológico, no México (em Chilpancingo) está a ser acusado, segundo o The Guardian, citado pelo Observador, de ter mandado abater quatro cabras-pigmeu e mandado cozinhar para uma festa de fim de ano. Ainda de acordo com o jornal britânico, este caso não terá sido o único, durante o período em que este diretor esteve à frende do Zoo em questão.
Uma zebra terá sido trocada por veados, a um outro veado terão sido removidas as hastes e ainda terá ocorrido a venda de carneiros de Berberia sem autorização. Da lista constarão também os desaparecimentos de várias serpentes e de uma arara em vias de extinção.
O governo mexicano está a averiguar e a investigar todas estes estranhos casos de desaparecimentos, vendas, mortes e trocas que poderão estar ligados a possíveis redes de tráfico de animais exóticos.
O antigo diretor do Jardim Zoológico de Chilpancingo foi já demitido porque, segundo as mesmas fontes, haveria já muitas denúncias de irregularidades e de maus- tratos, tudo negado pelo próprio, como avança o Excelsior. José Noriega, o ex-diretor, diz ainda que as cabras servidas, no jantar de fim de ano, eram da sua quinta e não as cabras-pigmeu do Jardim Zoológico que dirigia. Noriega é ainda acusado de ter trocado touros watusis por equipamento, mas afirma que avisou as autoridades.
Enquanto a notícia corre o mundo, as autoridades mexicanas, em particular a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais em parceria com a Procuradoria Federal de Proteção do Ambiente, continuam a investigar.