Alerta de condutores que apitam a alunos, durante instrução de condução, torna-se viral

UMA PUBLICAÇÃO DE UMA ESCOLA DE CONDUÇÃO PEDIU SENSIBILIDADE E TOLERÂNCIA PARA COM OS ALUNOS EM FORMAÇÃO

Madalena Costa
Madalena Costa


Todos aqueles que têm carta de condução tiveram, com certeza, aulas, nas quais viveram momentos de mais tensão e/ou pressão. Há quem tenha mais aptidão e destreza para conduzir, mas há também o oposto, em que é necessário mais tempo e mais calma nas aulas de condução.


Aliado ao tempo e à calma que vários alunos necessitam nas aulas de condução, há também quem tenha pouca paciência e tolerância na estrada.


E foi exatamente para essas pessoas que uma instrutora e gerente de uma escola de condução partilhou um texto.



Publicado no Facebook, o texto contém alguns alertas, avisos e até recomendações para quem é mais intempestivo na estrada.


Lê-se que "o dispositivo que está na foto identifica o veículo em causa como um veículo de instrução", com alusão à fotografia utilizada para ilustrar o texto, e que, por isso, "são veículos que podem estar a ser conduzidos por quem ainda está a APRENDER e em patamares diferentes da aprendizagem".


O mesmo alerta dirigiu-se, logo depois, aos "senhores condutores" que podem ter "nascido ensinados em tudo", como a conduzir, e pediu para que não "julgem". "Mantenha a calma e lembre-se que por lá já passou", lê-se também.


Por fim, o longo texto pede que "se o veículo está a circular mediante a presença de um instrutor que é a pessoa formada para o ensinar a conduzir" para "não protestar" e que os ditos condutores até podem "aproveitar e aprender", uma vez que, entretanto, já "muitas regras mudaram".



A publicação tornou-se viral, sendo que já conta com milhares de partilhas e centenas de comentários.


Alguns condutores aproveitaram a caixa de comentários do Facebook para criticarem os alunos que estão em formação, tendo dito que é preferível que os levem para uma "zona fechada aos movimentos de trânsito intenso, pois todos pagamos impostos e precisamos de trabalhar".


Por outro lado, houve também quem fosse empático e aplaudisse o longo texto, sendo que escreveram que não compreendem "como é que alguém apita a um carro onde, na maioria das vezes, o condutor é alguém que está a aprender a conduzir ou em situação de stress como um exame, é simplesmente ridículo e de um egoísmo brutal".




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