Laura Figueiredo fala com sotaque brasileiro, é criticada e afirma: "Xenofobia é crime"

A influenciadora e empresária recebeu comentários de ódio por falar com sotaque brasileiro e respondeu à letra



Muitos desconhecem que Laura Figueiredo, mulher de Mickael Carreira, é tanto portuguesa como brasileira. A empresária e criadora de conteúdos tem dupla nacionalidade, uma vez que nasceu no Brasil.


Com apenas três anos, veio para Portugal com a sua família e cá ficou a viver até aos dias de hoje. É por isto que Laura Figueiredo costuma falar com sotaque do Brasil com os seus seguidores.


No entanto, muitos não entendem a razão e criticam Laura Figueiredo por não falar sempre em português de Portugal.


Durante este fim de semana, a criadora de conteúdos viu-se obrigada a explicar que nasceu no Brasil e, por isso, tem "os dois sotaques". Logo, pode "falar só com um se for necessário mas esta página é um pouco de quem sou em casa com as minhas pessoas, onde me sinto segura daí ter ambos os sotaques aqui".


As críticas não se ficaram por aqui e Laura Figueiredo viu-se obrigada a reagir, mais uma vez, e ainda a denunciar certos comentários. Foi, nesta quarta-feira, que a criadora de conteúdos começou por dizer que tinha "um tema nada agradável para conversar", uma vez que tem "responsabilidade em chamar à atenção".


De seguida, afirmou que nunca teve "postura de vítima, mas às vezes é preciso apontar quando acontecem crimes. E xenofobia é crime".


Para ilustrar o que estava a dizer, Laura Figueiredo partilhou dois comentários que lhe disseram para ir para a sua "terra" e lhe chamaram "ridícula".



A atriz, que assumiu ter recebido "muitas mensagens" a pedir que ignorasse "o assunto", continuou e afirmou: "Eu até estou privilegiada, tenho dupla nacionalidade, posso falar dois sotaques para não causar incómodo. (…) Até em televisão podem indagar sobre o meu sotaque quando sabem perfeitamente que eu nasci no Brasil (…) é pura maldade. É xenofobia".


"E xenofobia passa também por discriminar alguém que tem uma crença religiosa diferente da minha (…), é crime. Eu não quero que os meus filhos cresçam num mundo assim", acrescentou ainda.


Por fim, Laura Figueiredo pediu que não se normalize "a incitação ao ódio". "Não é por mim, mas por todos os que não se podem defender e porque acredito que o mundo pode ser melhor para os nossos filhos amanhã", finalizou.


(Imagens: Reprodução de vídeo e Instagram)




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