RFM Sem Olhar a Quem no jardim do Campo Pequeno, nos dias 26 e 27 de setembro
RFM Sem Olhar a Quem com o Grupo Ageas Portugal e a Fundação Ageas numa emissão especial, em nome da acessibilidade à cultura, numa emissão de 28 horas, ao vivo
Depois de termos despertado consciências para a necessidade de investirmos no acesso à cultura e ao entretenimento, é hora de passarmos à ação e assumirmos compromissos com uma nova edição do RFM Sem Olhar a Quem, a favor de pessoas com deficiência, neurodivergentes e Surdas, com o Grupo Ageas Portugal e a Fundação Ageas. O objetivo é garantir que todos, independentemente da sua condição física ou neurológica, possam ter experiências positivas na área da cultura.
Sentimos que a primeira edição do RFM Sem Olhar a Quem, despertou mesmo consciências, criando uma base sólida para o alcance de resultados a longo prazo.
Depois da edição de 2023, houve um aumento do número de promotores de eventos interessados em saber como implementar o Bilhete de Acompanhante - um bilhete gratuito para quem acompanha pessoas com deficiência em eventos culturais e que dá apoio à sua participação nestes eventos, facilitando uma experiência positiva.
Como é que um acompanhante pode ajudar a tornar uma experiência positiva, de alguém com deficiência, num evento cultural? Basta, por exemplo, acompanhar o processo de ir desde o estacionamento à sala de espetáculos, facilitar o acesso, da pessoa que acompanha, à casa de banho ou ao bar, ou mesmo a ir colocar ou levantar um casaco no bengaleiro.
Para além de promotores de eventos, houve também artistas interessados em implementar este Bilhete de Acompanhante nas suas tours.
A tradução em Língua Gestual Portuguesa, presente na edição de 2023 do RFM Sem Olhar a Quem, foi uma das grandes conquistas do evento, com todos os artistas presentes interessados em utilizar este recurso nos seus concertos.
Na edição de 2023 estiveram presentes muitas pessoas com deficiência, fator que nos surpreendeu, pela positiva, tendo em conta que há uma tendência para se isolarem, devido às dificuldades de acesso com que, infelizmente, se deparam.
Sabemos que a igualdade no acesso à cultura é um caminho longo. Felizmente, esse caminho já começou, mas muito há ainda por fazer. Continuar a despertar consciências e a desafiar artistas e agentes a fazerem mais e melhor, assumindo compromissos efetivos, é o objetivo da edição de 2024 do RFM Sem Olhar a Quem, a favor de pessoas com deficiência, neurodivergentes e Surdas, com o Grupo Ageas Portugal e a Fundação Ageas.
Este ano voltamos à zona exterior do Campo Pequeno, em Lisboa, para uma emissão muito especial, das 6h da manhã de 26 de setembro, até às 10h da manhã de 27 de setembro. Conduzida pelos animadores da RFM, vamos receber artistas e agentes da cultura e perceber o que pensam desta temática e de como podem evoluir para proporcionarem experiências positivas a todas as pessoas com deficiência, neurodivergentes e Surdas.
Voltamos a dizer: sabemos que o caminho é longo, mas é importante realçar que já começou e queremos continuar a contribuir para o acesso de todos à cultura.
Queres desafiar-te e perceber se tu próprio estás estás familiarizado com estas temáticas?
Tenta perceber se consegues responder a este breve questionário.
Com o Grupo Ageas Portugal e a Fundação Ageas tornamos esta edição de 2024 mais inclusiva através de abafadores de som e coletes sensoriais disponíveis para que todos se sintam confortáveis e possam experienciar a música com que, ao longo do dia, os artistas nos vão brindar.
Sabemos que os Eventos raramente têm a acessibilidade necessária e locais adaptados para pessoas neurodivergentes poderem participar.
A neurodivergência é um conceito que engloba diversas condições de neurodesenvolvimento (entre elas o autismo, défice de atenção, dislexia, entre muitas outras), e as designa como variações naturais da diversidade humana.
A falta de conhecimento e implementação de acessibilidade para pessoas neurodivergentes leva a que muitas delas não possam participar em eventos e espetáculos culturais. Medidas que contribuam para a diminuição de processamento de informação, como a disponibilização de uma sala de pausa, dentro das salas de espetáculos, são ideais para proporcionarem experiências mais positivas em eventos culturais, a pessoas neurodivergentes.
Felizmente, há já quem tenha investido em salas de pausa, fazendo a sua parte para aumentar o acesso de pessoas com espetro de autismo a espetáculos. Exemplo disso é o Coliseu Porto Ageas, cuja sala de pausa contribui para que pessoas com espetro de autismo marquem presença em espetáculos culturais e incentivem outras, com a mesma condição, a marcarem presença.
Estes e outros temas vão ser debatidos na edição de 2024 do RFM Sem Olhar a Quem, pela inclusão de pessoas com deficiência, neurodivergentes e Surdas.
E tínhamos de o fazer com parceiros que têm impresso no seu ADN o apoio à cultura e aos jovens artistas, bem como a preocupação de tornar acessível a cultura a todas as pessoas, independentemente da condição de cada um. É o caso do Grupo Ageas Portugal e da Fundação Ageas.
O RFM Sem Olhar a Quem, conta com o apoio da Access Lab.
Marca já na tua agenda: das 6h da manhã de 26 de setembro, às 10h da manhã de 27 de setembro, junta-te ao RFM Sem Olhar a Quem, a favor de pessoas com deficiência, neurodivergentes e Surdas, com o Grupo Ageas Portugal e a Fundação Ageas, na zona exterior do Campo Pequeno, em Lisboa.
Vamos estar à conversa com muitos agentes da cultura e com muitos artistas que, em nome do acesso à cultura, vão presentear-nos com breves showcases. Aparece. O acesso é gratuito.
Queremos continuar a despertar consciências e a melhorar a cultura em Portugal.