Segway: Tinha (quase) tudo para dar certo

O SEGWAY SURGIU EM 2001, MAS O FRACASSO NAS VENDAS DITOU O FIM DESTE MEIO DE TRANSPORTE

Jéssica Santos
Jéssica Santos


O Segway prometia ser a inovação dos transportes e um sucesso de vendas. Com apenas duas rodas, exigia que os movimentos fossem controlados pelas pessoas, que andavam em cima de uma pequena plataforma.


19 anos depois, o Segway ficou aquém das expectativas. Foi usado mais por seguranças de shoppings e grandes áreas comerciais, ou turistas que queriam conhecer as cidades de forma mais rápida e cómoda.



Os Segways queriam ser como as trotinetes elétricas, mas algo falhou. Por isso, a empresa Segway-Ninebot, detentora da marca, decidiu deixar de os produzir, a partir de 15 de julho.


O que não vingou nesta história?


Há quem aponte o elevado preço dos Segways como a causa do fracasso das vendas. Originalmente, cada Segway custava cinco mil dólares (4400 euros).

Outra razão é a pouca segurança deste transporte. Como era o próprio utilizador que controlava os movimentos, era exigido um equilibro que nem todos têm.

Por exemplo, o antigo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que caiu enquanto conduzia um. Ou o operador de câmara que “atropelou” Usain Bolt.



Um outro momento que também não abonou a favor da história do Segway foi a morte do próprio dono da marca, Jimi Heselden, que morreu enquanto conduzia um destes veículos.


A história é feita de vitórias e de fracassos. Saber reconhecê-los é meio caminho andado para no futuro se ter êxito.




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