Achas que agradeces vezes suficientes?
DIZER OBRIGADO É FÁCIL E QUASE CORRIQUEIRO. NÃO OUVIR UM OBRIGADO PODE SER DIFÍCIL E GERAR TRISTEZA
É provavelmente das palavras mais ditas. É também possivelmente das primeiras palavras que aprendemos em línguas estrangeiras. É ainda certo que a dizemos, por vezes, automaticamente. Há até mesmo quem a verbalize por tudo e por nada. “Um obrigado não fica mal a ninguém” também sempre se ouviu dizer.
E, sabemo-lo bem.
Há o obrigado sentido e o obrigado que é “obrigado”. Nota para a ironia! A palavra, em português, que designa agradecimento é “obrigado”, aquele que se sente obrigado a alguma coisa… Particularidades da língua à parte, ouvir “obrigado” é tão reconfortante como receber o presente que tanto desejávamos. Faz-nos felizes e deixa-nos motivados!
O que nos leva a uma outra questão que se prende com os vários níveis de “obrigado”. É por isto que existe agradecimento e gratidão. Coisas distintas!
Agradecemos a quem nos deixa passar primeiro, a quem nos faculta algo que antes pedimos, a quem nos oferece um presente, a quem nos dá os parabéns ou nos deseja feliz Natal. Mas ficamos gratos, sentimos gratidão por quem nos toca no coração, de coração!
Se agradecemos também gostamos que nos agradeçam. Dizer obrigado às pequenas coisas do dia a dia é algo de que nunca nos devemos esquecer. Sentir gratidão, reconhecê-la e verbalizá-la é certamente das coisas mais importantes entre as relações humanas.
Hoje é o dia mundial da gratidão e é também o dia internacional da paz... E a verdade é que estamos em paz quando sabemos agradecer o que merece ser agradecido.