Escola adota linguagem sem género para promover a diversidade: “Querides alunes”

O COLÉGIO FRANCO-BRASILEIRO, NO RIO DE JANEIRO, QUER QUE ALUNOS E PROFESSORES MANIFESTEM LIVREMENTE A SUA IDENTIDADE DE GÉNERO

Jéssica Santos
Jéssica Santos


Há pessoas que não se identificam com o género feminino ou com o masculino. Não querem ser “ele” ou “ela”, querem ser “pessoa”.


Apesar de existirem as expressões “sem género” ou “género não binário”, que ajudam, não resolvem tudo.

De forma a promover o respeito pela diversidade e pela valorização das diferenças em ambiente escolar, o Colégio Franco-Brasileiro, no Rio de Janeiro, decidiu adotar uma linguagem neutra, sem distinção de género.



O Colégio reforça que o objetivo é a neutralização do género através de um conjunto de operações linguísticas que visam enfrentar o machismo e o sexismo no discurso. A instituição faz ainda a ressalva de que vai permitir que os alunos e os professores manifestem livremente a sua identidade de género. E que, para ajudar nesse processo, dará palestras sobre esta questão.


Trata-se de um movimento de inclusão para mostrar às pessoas não-binárias que há espaço para elas e para mostrar aos restantes que há mais para além destes dois géneros.




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