Cientistas portugueses estão entre os mais citados do mundo

Há cada vez mais portugueses a levar o nome do nosso país além-fronteiras e isso é algo que nos enche de orgulho!

Neste caso, 12 cientistas, na sua maioria portugueses, que trabalham em instituições nacionais, estão entre os mais citados pelos diferentes trabalhos de investigação em curso nos quatro cantos do mundo. Quem o diz é o índice Highly Cited Researchers 2020, da Clarivate Analytics, uma empresa especializada em gestão de informação científica.

O número de cientistas que trabalham em Portugal figura numa lista com 6167 cientistas que se encontram referenciados no repositório Web of Science, e que correspondem ao número de vezes em que são mais referidos em diferentes teses, ensaios ou teorias desenvolvidas em vários laboratórios e universidades.

No caso de Portugal, as menções estão mais relacionadas com as áreas ligadas à agricultura e às ciências que estudam o ecossistema. E são elas: a Universidade de Lisboa conta com três menções; o Politécnico de Bragança, a Universidade do Porto e a Universidade do Minho têm, respetivamente, dois autores referidos nos quadros; já a Universidade Católica Portuguesa, o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia e Universidade de Évora arrecadaram as restantes menções.

De entre os nomes mencionados na lista, destacam-se os portugueses: Lillian Barros, Isabel Ferreira, Miguel Ângelo Cerqueira, José António Teixeira, António Vicente, José António Tenreiro Machado, Manuel Simões, Miguel Bastos Araújo, Célia Manaia e ainda José Bioucas-Dias.

Existem também nomes na lista que não são portugueses, mas que exercem funções no nosso país, como é o caso de Jörg Henseler, da Universidade Nova de Lisboa, e Alan Phillips, investigador na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Desde 2001, milhares de cientistas são distinguidos pelo seu trabalho, esforço e dedicação em várias investigações e estudos, sendo que o índice “Highly Cited Researchers” já premiou mais de 6100 investigadores, de 60 países e regiões, em 21 áreas de investigação.