O sucedido aconteceu há cerca de uma semana, mas só há poucas horas é que está a ter destaque, nas redes sociais.


O psicólogo Quintino Aires decidiu ir, numa tarde de trabalho, a uma pastelaria, uma vez que lhe apetecia "comer uma coisinha boa num lugar que, imaginava, seria agradável".


Pediu uma fatia de uma tarte para comer e foi-lhe dada uma colher, tendo o psicólogo reagiado com "espanto". Perguntou, de seguida, "se não têm um garfo, ao que o empregado me responde que, de momento, não, teria de ver se havia algum na máquina de lavar".


Só que aquilo que indignou Quintino Aires foi um segundo empregado que disse que "não vale a pena ele verificar - ele também não tinha intenção de ir... - porque não havia".


O psicólogo teve de se orientar com a colher que lhe tinha sido dada, mas não escondeu a insatisfação e, por isso, recorreu às redes sociais para demonstrá-la.


Numa publicação, Quintino Aires criticou os dois funcionários que o atenderam, tendo-os descrito como "gentalha, que envergonha os colegas de profissão" e que "nem o ordenado mínimo merecem".



As duras críticas do psicólogo viraram-se contra o próprio, uma vez que muitos seguidores também lhe apontaram o dedo.


Na caixa de comentários, várias pessoas defenderam os funcionários e mencionaram que eles "trabalham com as condições que lhes oferecem" e criticaram a forma como Quintino Aires se dirigiu, dizendo que "acha mesmo necessário crucificar um empregado que não o serviu da melhor forma, apelidá-lo de 'gentalha'?", "um profissional da sua área que utiliza a palavra 'gentalha' para definir alguém, imagino os termos de tamanha classe que deve utilizar sobre os seus pacientes" e ainda "experimente ir trabalhar por um dia na restauração para ver o quanto custa".



(Imagens: Instagram)