Na verdade é tudo o que um estudante deseja: ficar acomodado num hotel ou num alojamento similar durante o ano letivo, caso seja colocado longe da sua área de residência. Não serão certamente hotéis de 5 estrelas, mas são alojamentos pertencentes a este setor que vão acolher estudantes, este ano letivo.

E bem que o merecem já que, em anos anteriores, como sabemos, o valor das rendas por um quarto ou parte de casa era exorbitante e abusivo e as condições de alguns destes espaços eram inaceitáveis.

Este ano será diferente para muitos estudantes que vão ser colocados em universidades fora das suas áreas de residência.


As colocações no ensino superior saem no dia 28 de setembro e há mais alunos nas universidades porque também o número de vagas aumentou. Muitos alunos são colocados em universidades e institutos longe de casa tendo de recorrer a residências universitárias.

Estas viram o número de camas reduzido por causa do distanciamento social. Então, com mais alunos certamente colocados e deslocados e menos vagas nas residências universitárias, o Governo acordou formalmente com o setor hoteleiro uma solução para este problema.


Os estudantes vão ter mais 4.500 camas disponíveis, este ano letivo, em hotéis, alojamentos locais e pousadas. A medida vem, claro, também auxiliar o setor hoteleiro que viu, como se sabe, a sua taxa de ocupação diminuir muitíssimo devido à falta de turistas.


É uma espécie de 2 em 1 que se espera auxilie quer os estudantes, quer o setor hoteleiro que pode, desta forma, reduzir um pouco as perdas que vai ter durante o outono e o inverno.


Segundo o Observador, nestes hotéis, nos alojamentos locais ou nas pousadas disponibilizados para este efeito – acomodar os estudantes universitários que são colocados fora da sua zona de residência - o máximo que cada aluno pagará mensalmente será 285€.


Que seja um ano letivo bom, que corra o melhor possível e que todos os universitários, que têm de estudar fora das suas terras ou das suas cidades, se acomodem como merecem!