É inegável e está à vista de todos de que vivemos na era da tecnologia!


GPS com informações de trânsito em tempo real, telemóveis e televisões para os quais podemos falar, computadores e tablets que, em milésimos de segundos, nos dão respostas, relógios digitais que contabilizam calorias e a quantidade de tempo que estamos em pé ou em movimento... Foram muitos os dispositivos e as aplicações que nos vieram facilitar a vida!


Entre esses, existe um que se destacou, mais recentemente, e graças a Patrick Paumen. Este homem tem 37 anos e mais de 32 chips implantados no seu corpo. Sim, ouviste bem!


Os chips servem para que este holândes consiga pagar as suas despesas em lojas e restaurantes, não recorrendo assim a um cartão físico ou a um telemóvel.


Para muitos, é algo futurista e impensável, mas este método já vive com Patrick Paumen desde 2019, ano em que implantou o primeiro microchip e que, segundo o próprio, "dói tanto como quando alguém belisca” a pele. Desde esse ano, uma ida às compras mudou para este homem que passou a estender a sua mão esquerda para pagar o que quer que fosse.


As reações de muitos lojistas e até das pessoas que se apercebem deste método de pagamento pouco comum "não têm preço", de acordo com Patrick Paumen, citado pela BBC News. Além dos microchips para fazer pagamentos contactless, o homem tem outros que o permitem abrir portas e apanhar objetivos metálicos devido a ímanes embutidos.



Apesar de ser uma idea mirabolante, para alguns, para outros nem é assim tanto, uma vez que uma pesquisa de 2021 com mais de 4 mil pessoas no Reino Unido e na União Europeia descobriu que 51% considerariam fazer um implante. Só que o mesmo relatório acrescentou que "questões de invasão e segurança continuam a ser uma grande preocupação" para os entrevistados.


Já Patrick Paumen não se mostra minimamente preocupado, uma vez que, de acordo com o próprio, em declarações à BBC News, "os implantes de chip contêm o mesmo tipo de tecnologia que as pessoas usam diariamente (...) desde chaveiros a destrancar portas, cartões de transporte público como o cartão Oyster [do transporte público de Londres] ou cartões bancários com função de pagamento sem contato."