Foi uma situação polémica a que ocorreu em Santarém, no complexo aquático municipal desta cidade ribatejana.

Um grupo de paquistaneses encontrava-se a banhos na piscina municipal de Santarém para um dia de férias, de acordo com o Sol. A dada altura, os elementos do grupo entraram na piscina para nadar, vestidos com “roupa do quotidiano”. Este complexo aquático, segundo a mesma publicação, tem afixado que “entrar na piscina vestido com roupa da rua é proibido, sendo apenas permitido ir para dentro de água com vestuário de banho ou similar.”

O jornal Sol avança ainda que foram alertados por funcionários das piscinas e que, mais tarde, a polícia foi chamada ao local. No entanto, de acordo com uma publicação no Twitter, o grupo de paquistaneses, essencialmente constituído por mulheres e crianças, terá telefonado na véspera para “perguntar se os elementos que fossem à água poderiam usar outros equipamentos que não o fato de banho, e a resposta foi afirmativa.”


A polémica estalou e rapidamente o que sucedeu dali para a frente foi parar às redes sociais.



A situação terá ficado mais tensa - os cidadãos terão insistido que estavam “vestidos de acordo com a forma como estão habituados” - e a polícia, chamada ao local, terá solicitado ao grupo que se retirasse da água e do complexo aquático, porque não estaria a seguir as regras da “indumentária apropriada para o local”.


A administração garante que fez vários avisos e os imigrantes acusam os funcionários de discriminação, de acordo com esta reportagem da RTP.