A Praça do Marquês de Pombal acordou com uma nova paisagem. Os cartazes de grandes dimensões, por norma de partidos políticos ou outras entidades, foram proibidos pela Câmara Municipal de Lisboa. Os que não cumpriram com esta nova medida - tiveram dez dias para o fazerem - viram os seus cartazes a serem retirados pelos serviços da Câmara de Lisboa na passada quarta-feira, 28 de setembro, segundo o site Lisboa para Pessoas.


Esta é uma prática que já durava há alguns anos, em Lisboa, e que acabava por criar algum ruído visual. A primeira pessoa a ousar colocar cartazes em sítios emblemáticos de Lisboa foi Pedro Santana Lopes, em 2001, na altura candidato à presidência da Câmara Municiapl de Lisboa. Apesar de ser, até então, uma prática mais comum na altura das eleições, a verdade é que havia sempre um ou outro cartaz na Praça do Marquês de Pombal durante o ano e fora do período de campanhas eleitorais.



A Câmara Municipal de Lisboa disse, em entrevista à agência Lusa, que uma das razões que levou à tomada desta decisão foi o facto de os cartazes "prejudicarem a beleza ou o enquadramento de monumentos nacionais, de edifícios de interesse público ou outros suscetíveis de ser classificados pelas entidades públicas”.

No Facebook da Câmara de Lisboa foram muitos os comentários a favor desta nova medida. "Muito bem! Já devia ter sido implementado há muito tempo", lê-se.