O movimento depressa se alastrou por todo o mundo. Várias mulheres têm-se unido em protesto pela morte de Mahsa Amini, a jovem iraniana que morreu na sequência da sua detenção, por usar o hijab de forma “inadequada”. Começou com um grupo de atrizes francesas, incluindo Juliette Binoche e Isabelle Huppert, que se mostraram a cortar o cabelo nas redes sociais e agora são várias as figuras públicas portuguesas que se têm juntado.
Desde Fernanda Serrano a Catarina Furtado, todas se mostraram a cortar um pedaço de cabelo no Instagram. Só que houve um protesto que acabou por gerar alguma - muita - controvérsia: o de Catarina Furtado.
O pequeno pedaço que a apresentadora escolheu cortar foi tão mínimo para algumas pessoas que gerou uma onda de críticas. Catarina Furtado acabou por eliminar o vídeo, mas o mesmo já circulava em grande escala no Twitter.
Entretanto, Catarina Furtado já reagiu à polémica no seu Instagram: "Depois de ter colocado um vídeo a participar na corrente mundial de apoio às raparigas e mulheres do Irão mortas e violentadas pela polícia moral, houve quem criticasse. Não aceito que se desvirtue o sentido maior de uma campanha que visa não deixar esquecer um tema tão urgente, por isso o retirei. Eu posso escolher".