Foi há cerca de dois anos que João Pedro Pais soube que estava a ser acusado de violência doméstica. A queixa veio por parte de Yulia Popova, a ex-namorada com quem o cantor esteve durante 10 anos.


Em setembro de 2020, a queixa foi apresentada na polícia, numa altura em que, segundo o site Vidas, "o romance terminou oficialmente".


Na altura, João Pedro Pais reagiu e negou as acusações. O músico esperou, durante dois anos, que se fizesse justiça e sabe-se agora que o processo foi arquivado.

A investigação foi levada a cabo pelo Ministério Público, a Polícia Judiciária e a PSP que "não encontraram uma única evidência da prática do crime”.

Num comunicado enviado às redações, citado pelo Notícias ao Minuto, lê-se que "o Ministério Público, no passado dia 23 de setembro, arquivou o processo instaurado a João Pedro Pais, na sequência de uma queixa-crime apresentada por Yulia Popova, a 13 de setembro de 2020, e no qual, esta também acabou por vir a ser constituída arguida, pelo crime de denúncia caluniosa".





O mesmo comunicado dá conta de que "no despacho de arquivamento fica claro que não só não se recolheram provas que suportassem a denúncia de Yulia Popova, como o Ministério Público destaca ainda os depoimentos das testemunhas por ela arroladas, em que se demarcaram em absoluto da sua versão".


Arquivado o processo de violência doméstica, sabe-se que Yulia Popova foi acusada pelo Ministério Público "da prática de pelo menos 20 crimes de difamação contra a atual namorada de João Pedro Pais" e "mal soube do arquivamento" pediu que a queixa contra ela fosse retirada.


De acordo com o mesmo comunicado, a companheira de João Pedro Pais "farta de ter alguém do passado sempre a tentar intrometer-se na vida do casal, anuiu ao pedido de Yulia Popova e, até com alguma pena desta, aceitou desistir da queixa por difamação". No entanto, só o fez mediante uma condição: a ex-namorada do músico teria de fazer um donativo à APAV - Associação Portuguesa de Apoio à Vítima.


De imediato, Yulia Popova fez um donativo generoso à APAV e a atual namorada de João Pedro Pais "desistiu da queixa e do pedido cível que a acompanhava, no valor de cinco mil euros".


Agora, livre das acusações, João Pedro Pais mostrou-se "muito feliz com a conclusão do processo" e frisou, de acordo com o mesmo comunicado, que lamentava "profundamente que o seu nome tenha sido associado a este tema, com o propósito único de tentar denegrir a sua imagem pública".


Para o músico, "a violência doméstica é um problema social muito sério que não podemos, de modo algum, banalizar nem instrumentalizar como método gratuito de ataque (...). Infelizmente, nos dias que correm, muitos são os casos de falsas vítimas que, movidas por sentimentos de ódio e vingança, utilizam as instituições, sobrecarregam os seus meios humanos, já por si escassos, e apresentam queixas falsas, apenas e só, para atingir os seus ex-companheiros/as".



(Imagens: Reprodução de vídeo)