Os bancos reclináveis dos aviões têm vindo, cada vez mais, a desaparecer. O tema já é batalhado há algum tempo, tanto é que, antigamente, todos os lugares económicos tinham reclinação e agora já há modelos de aviões em que isso já nem é uma possibilidade.


Isto vem de um conjunto de fatores que, em simultâneo, acabam por ser uma complicação tanto para os passageiros, como para os assistentes de bordo e para os funcionários encarregues das reparações das aeronaves, mas de que forma?

Segundo explica a CNN, primeiramente, entre passageiros, há sempre pessoas que abusam ao inclinar o seu banco (se também te incomoda, temos um truque) e, ao mesmo tempo, há quem reclame mesmo que esta inclinação seja mínima. Há até casos de voos que foram desviados porque os passageiros causaram perturbações extremas por causo do inclinar dos bancos de outros passageiros.



Além disto, o dinheiro fala muito alto. Os bancos mais leves e modernos têm 7-10 kg, ao contrário dos reclináveis, que levam todo um mecanismo interno para que funcionem. Menos peso significa menos combustível usado, ou seja, a companhia poupa dinheiro.


Por fim, há que ter em conta a manutenção. Quer seja pela má utilização dos passageiros ou pelo próprio desgaste dos bancos, tem de haver sempre reparações que, mais uma vez, envolvem dinheiro. É muito mais propício um banco reclinável e com várias funções precisar de reparos do que um banco que simplesmente serve para sentar.

Desta forma, percebe-se a decisão cada vez mais recorrente das companhias aéreas, ao banirem os bancos reclináveis. Apesar de mais confortáveis e cómodos, têm outros senãos.