Se pensas que já viste tudo enganas-te. Acaba de surgir uma nova alternativa à carne feita inteiramente para pessoas que não consomem produtos de origem animal ou para aqueles que gostam, simplesmente, de experimentar alimentos novos!
Trata-se de costeletas de "porco" feitas à base de plantas que, além de imitar a carne, conta ainda com um toque especial: ossos comestíveis.
Esta ideia surgiu da Juicy Marbles, uma empresa de produtos alimentares veganos com sede na Eslovénia, que decidiu, inicialmente, fabricar ossos compostáveis, ou seja, que se decompõem mais rápido ou que podem servir de composto.
Só que depois a mesma empresa "percebeu que estes também podiam ser comidos", tal como contou o The Guardian.
E perguntas tu agora como é que são feitos estas costeletas de "porco", certo?! Ora, são feitas à base de soja, sendo que os ossos, que "têm a mesma quantidade de proteína que a carne seca, precisam de ser cozidos ou fritos para serem estaladiços", tal como explicou o cofundador da empresa, Vladimir Mićković, em declarações ao mesmo jornal.
O principal objetivo era evitar que os "ossos fossem para o lixo" e foi assim que esta empresa arranjou forma de estes serem também consumidos. No entanto, existe já outra ideia no horizonte: "A minha esperança é que também possamos ferver os ossos para que também os possamos cozinhar num caldo", acrescentou o cofundador.
O principal objetivo é criar uma alternativa às costeletas de porco naturais e também evitar o desperdício alimentar. O cofundador da empresa afirmou ainda que "para alguns, os ossos de plantas podem ser uma provocação ideológica, mas não devemos levar estas coisas demasiado a sério".
"Existe uma cultura de celebração, partilha e pertencimento em torno da carne [e] qualquer pessoa que reduza o consumo de carne pode sentir-se excluída das tradições culturais" e é por isso que a Juicy Marbles mantém a aposta em produtos alternativos que se assemelham àqueles feitos de carne.
O primeiro lote de costeletas de "porco" veganas foi colocado à venda no final de agosto, no Reino Unido, na União Europeia e nos EUA, para que seja testado e, quem sabe, aprovado pelos consumidores.
Durante estas próximas semanas, a empresa vai recolher as primeiras impressões dos clientes para ajustar tudo o que envolve o produto, como o nome, a receita e até a embalagem.
A venda geral está marcada para o início de 2024. Fica por descobrir ainda o preço deste novo produto, mas é garantido que será mais elevado do que o das costeletas de porco habituais.