Há cerca de seis anos, a protagonista desta história decidiu deixar de consumir e utilizar produtos derivados de animais e passou a ser vegana. E tudo por causa de um documentário que viu, intitulado "Dominion", que a levou a recusar comer produtos de origem animal.


A sua decisão foi discutida em família e também o seu marido concordou em tornar-se vegano, em casa. Além de ambos, a mulher decidiu também que o filho, de 12 anos, deveria ser vegano, depois de uma consulta com uma nutricionista que deu o seu aval.


Parecia que tudo estava bem até há uns meses... O pai começou a encontrar embalagens de doces não veganos e hambúrgueres na mochila do filho e percebeu que tudo era comprado com dinheiro que lhe era dado.


Decidiu, então, falar com o filho, que lhe confessou "que se sentia sozinho e excluído por comer comida vegana perto dos amigos". Este homem, que desabafou numa publicação na rede social Reddit, confessou que "não queria que ele gastasse o seu dinheiro em lanches e que deitasse fora aqueles que ele levava de casa".


No entanto, também afirmou que sabe como a sua mulher "se sente em relação aos produtos não veganos" e, por isso, começou a comprar alimentos não veganos que o seu filho realmente queria às escondidas.


Entretanto, a mãe da criança descobriu e, de acordo, com o pai "enlouqueceu completamente". No seu desabafo no Reddit, o homem contou que "ela disse-me que era um facilitador do abuso animal e que estava a corromper o nosso filho".


Parece que a discussão subiu de tom e a verdade é que foi o filho que teve de defender o pai, dizendo que ele não sabia que estava a comprar produtos não veganos.


Por fim, o homem afirmou que não culpa o filho porque "ele só não queria problemas com a mãe", mas a verdade é que agora a mulher não lhe fala.



Perante este desabafo, foram várias as pessoas que se colocaram do lado do pai e que o apoiaram.


Nos comentários, lê-se, por exemplo, "se a tua mulher te está a confrontar sobre isso de forma intimidadora ou a tentar fazer com que te sintas culpado ela está a usar-te, eu priorizaria o teu filho e as suas necessidades", "ela está a tentar intimidar-vos com a sua escolha", "as preferências alimentares são pessoais, tu gentilmente concordaste com a dela, o que presumo que venha de um lugar de amor e respeito, o vosso filho cresceu com as preferências dela e agora está a perceber que tem diferentes, a coisa mais respeitosa para a tua mulher seria aceitar que o vosso filho tem autonomia em relação às escolhas alimentares".