São raras as vezes em que o próprio jornalista vira notícia, mas desta vez mais do que importante foi necessário. A jornalista e pivô da CNN Sara Sidner viveu, esta segunda-feira, provavelmente um dos momentos mais difíceis da sua vida e carreira ao anunciar, em pleno direto, que foi diagnosticada com cancro da mama.


Num discurso, repleto de emoção e coragem, ela revelou que sofria da doença e deixou um alerta a todas as mulheres. Sara Sidner pediu aos espetadores para pensarem no "nome de oito mulheres que conhecem e amam na vida".


"Estatisticamente, uma delas tem ou terá cancro. Eu sou essa pessoa no grupo. Nunca estive doente na minha vida. Nunca fumei, raramente bebo. Não há casos de cancro da mama na minha família. E ainda assim, aqui estou eu, com um cancro em fase 3", afirmou a jornalista.



Apesar de já ter iniciado o ciclo de tratamentos, Sara Sidner confessou que ainda "é difícil dizê-lo [cancro] em voz alta". Após o diagnóstico e várias pesquisas, Sara destacou algo que descobriu e que a deixou chocada: as mulheres negras têm mais probabilidades de enfrentar este tipo de cancro


"Para todas as minhas irmãs, negras, brancas ou mestiças, por favor, pelo amor de Deus, façam mamografias todos os anos, façam os autoexames e tentem encontrar o cancro mais depressa do que eu o encontrei", suplicou a jornalista.


Num momento duro e igualmente intimista, Sara Sidner confessou que "estar viva agora é muito diferente".