Há dias em que é mesmo difícil conciliar o lado profissional com o pessoal. A escola decide fazer greve, as férias escolares que duram uma eternidade ou a criança tem uma consulta que termina fora do horário escolar, mas ainda dentro do horário de trabalho da mãe ou do pai. Neste casos, a única solução parece ser transformar o escritório num playground. Mas será esta uma boa solução ou uma comédia de erros em potencial?
Vantagens de levar os filhos para o trabalho:
Fuga à rotina: As crianças maravilham-se sempre com o mundo dos adultos: computadores, ecrãs gigantes, máquinas de café, material de escritório. Tudo parece grandioso e importante aos olhos de uma criança e é sempre uma forma de elas nunca se aborrecerem;
Confiança mútua: Ao confiar aos pequenos o território do trabalho, eles sentem-se responsáveis e empenhados em não causar o caos;
Atividade nas férias: Enquanto alguns pais se debatem com a questão de como manter os filhos ocupados nas férias, aqueles que os levam para o trabalho têm uma solução: adultos prontos para entreter as crianças e muitos papéis e canetas coloridas - sobretudo se trabalhares num escritório.
Desvantagens de levar os filhos para o trabalho:
Ambientes inadequados: Nem todos os locais de trabalho são adaptados para crianças. Se o seu escritório se assemelha mais a um caos corporativo, é melhor repensares a estratégia;
Higiene mental em risco: Levar as crianças para o trabalho pode criar uma confusão não apenas no escritório, mas também na tua sanidade mental. Entre relatórios e reuniões, tens o teu filho pequeno ao lado que tem de ser entretido e que pode estar a um passo de fazer alguma asneira no teu próprio local de trabalho;
Produtividade no divã: A produtividade, a criatividade e a gestão do tempo podem ficar em causa quando confrontados com os pedidos incessantes dos mini-colegas.
As Soluções:
Para evitares dores de cabeça, que tal adotares o plano das atividades extracurriculares, avós, tios ou primos mais velhos? Em última análise, a opção de levar os filhos para o trabalho deve ser reservada apenas para as situações mais críticas, quando todas as outras falham.