Numa Lisboa cheia, onde as histórias se entrelaçam nas ruas da Baixa, entre turistas e locais, há um fenómeno com cada vez mais destaque nos corredores da Provedoria Municipal dos Animais.


Se já andaste pela Baixa de certeza que já reparaste nisto: o uso de animais para pedir esmolas, uma prática que tem vindo a crescer, provocando um misto de indignação e perplexidade entre as pessoas.


A Baixa lisboeta, palco de inúmeras experiências culturais, gastronómicas e também de pedintes com companheiros de quatro patas. A Provedoria dos Animais de Lisboa tem registado, segundo o Jornal de Notícias, um aumento nas denúncias, revelando um fenómeno que já não passa despercebido a ninguém.



Cães e coelhos, estes são os animais mais explorados nesta prática peculiar. A Provedoria, liderada por Pedro Paiva, não fica indiferente e toma medidas, envolvendo a PSP, a Polícia Municipal e serviços da câmara numa ação conjunta para fiscalizar e avaliar as condições dos animais no local.


Num esforço para manter a integridade e bem-estar dos animais, médicos veterinários da Casa dos Animais de Lisboa examinam os companheiros peludos ali mesmo, sob o olhar curioso e talvez um tanto perplexo dos transeuntes. Uma iniciativa que busca assegurar que os tutores cumpram as obrigações legais e cuidem adequadamente de seus companheiros peludos.


A monitorização deste fenómeno agora faz parte do programa "Animal Seguro", uma parceria entre a Polícia Municipal e a Casa dos Animais de Lisboa, que pretende apelar ao cuidado e bem-estar dos animais.