Há cinco anos em Portugal, Luana Piovani já falou sobre as diferenças entre o nosso país e o Brasil, entre os quais, a segurança, hábitos e rotinas e também a alimentação.

Assumidamente feminista, a atriz brasileira, que, recentemente, foi uma das protagonistas da novela "Sangue Oculto", na SIC, chegou mesmo a dizer que "os direitos da mulher em Portugal estão bem aquém do que precisamos".

Recentemente, a propósito do Dia Internacional da Mulher, Luana Piovani esteve num evento do projeto "Oráculo", em Sesimbra, onde falou sobre vários temas, entre os quais, a violência doméstica.

Visivelmente emocionada, a atriz disse, citada pelo site F5, que "é muito humilhante apanhar, mas é mais vergonhoso bater, não se calem, pelos filhos, pelas vizinhas, pelas primas, pelas amigas, pelas mal conhecidas, (...) denunciem".
Em Portugal, existem já várias associações e movimentos que protegem as vítimas, mas, para Luana Piovani, há muito mais a fazer.
A atriz brasileira voltou a comparar Portugal e o Brasil, tendo dito que "em Portugal, não muda muito porque vocês não fazem".
"No Brasil, somos mais unidas e mais barraqueiras. Colocamos 'fogo em Roma'. Pegamos na pá e vamos para a rua. Damos na cara das pessoas. Aqui, vocês são muito finas, muito chiques“, explicou, citada pelo mesmo site.

Questionada sobre se se sente confortável ao ser chamada de feminista, Luana Piovani respondeu: "Se a mulher diz que não é feminista ela nem devia votar porque ela só vota graças às feministas. Feministas somos todas nós, vocês queiram ou não. Se vocês lutam pela liberdade, pelo direito à vida e pelo respeito, somos todas feministas".

A plateia encheu-se de mulheres que viajaram até Sesimbra para ouvir, não só, Luana Piovani, mas também Magda Burity, produtora cultural, e Mariana Maia Simões, advogada.

E todas saíram com a mensagem de que "ainda há muita coisa a fazer pelas mulheres", em Portugal.


(Imagens: Instagram)