Nas últimas semanas, as praias de Cascais têm recebido uma visita inusitada e de grande charme: uma foca tem sido avistada com frequência na costa portuguesa, deixando moradores e turistas curiosos.
O fascínio pelo animal é tanto que as redes sociais foram inundadas com fotografias e vídeos, mas as autoridades ambientais não estão tão entusiasmadas.
Esta não é a primeira vez que as autoridades alertam para o comportamento a adotar em relação à presença da foca. A Rede de Arrojamentos de Lisboa e Vale do Tejo (RALVT) já tinha apelado, a 20 de agosto, para que a população respeitasse o espaço do animal e permitisse que ele descansasse. Na ocasião, a foca foi vista a flutuar na água em posição de repouso, sem sinais de ferimentos ou de estar presa em redes. Após uma monitorização de três horas, o animal submergiu e afastou-se para o mar aberto, sem necessidade de intervenção.
Embora a presença da foca seja uma coisa que suscite a curiosidade da população, o ICNF enfatiza que o bem-estar do animal deve ser a prioridade. Em caso de avistamento, é recomendado que as pessoas mantenham uma distância segura, evitem qualquer tipo de interação e comuniquem imediatamente às autoridades, enviando coordenadas e imagens que possam ajudar a monotorizar o animal.