Levar uma criança a um museu pode ser uma dor de cabeça - a curiosidade e energia em níveis inimagináveis fazem com que os pais tenham de estar sempre atentos ao que ela faz, e foi mesmo por isso que passou um pai em Israel.


Numa visita lúdica ao Museu Hecht, em Haifa, na passada sexta-feira, dia 23 de agosto, um descuido provocou um caos no espaço e tudo por causa do filho de 4 anos deste homem.


O fundador Reuben Hecht nunca quis proteger demasiado os objetos, como disse uma fonte do museu à CNN, e as mãos traquinas e curiosas desta criança acabaram mesmo por partir uma jarra da Idade do Bronze - tinha cerca de 3.500 anos.


O artefacto deveria ter sido criado entre 2.200 a.C e 1.500 a.C, e seria usado para armazenar e transportar líquidos. Noutras alturas já tinham sido encontrados jarros semelhantes, mas não se encontravam em boas condições como o que esteve exposto no museu.


O pai Alex afirmou, em declarações à BBC, que o filho terá “puxado levemente o jarro” porque estava “curioso com o que podia estar lá dentro”. No entanto, e como um segundo de descuido é suficiente para uma criança fazer asneiras, o pai chocado nem se deu conta, ao ver os pedaços no chão, que a culpa seria do seu filho.


Apesar do caos, o museu não quis criar inimizades e pedir uma indemnização à família e decidiu mesmo fazer o que ninguém esperava – convidou o filho e os pais para uma visita privada.


“O museu não é um mausoléu, mas sim um sítio com vida e aberto às famílias. Pais, não tenham medo: coisas assim acontecem. Vamos arranjar a jarra e voltar a expô-la”, avançou uma fonte do museu ao jornal israelita “Ynet”.