Reduzido, modesto, mais curto ou mais subido, copas grandes ou pequenas, há toda uma panóplia de biquínis à escolha para todos os gostos, formatos e carteiras.

Foi apresentado ao mundo no dia 3 de junho de 1946 e, desde então, a sociedade nunca mais foi a mesma. O poder que duas peças pode ter na sociedade!

A peça que grita verão, praia e calor já passou por várias fases ao longo dos tempos e já foi a causa de muita polémica. O biquíni tem vindo a acompanhar as alterações da sociedade e a abertura de mentalidades.

No entanto, e para espanto de muitos, o uso deste tipo de duas peças já vem desde Roma e Grécia Antigas.

Foram encontrados mosaicos na Villa Romana del Casale com ilustrações de mulheres com tops cai-cai e cuecas a participarem em atividades desportivas.



Depois, os vitorianos preferiram modelos mais conservadores e as mulheres iam para as praias vestidas da cabeça aos pés.

A partir daqui, e com o passar dos anos, foi-se assistindo a uma redução do tecido, mas só com o fim da Segunda Guerra Mundial é que se deu a revolução do umbigo.

Em 1946, Louis Réard apresentou um conjunto de duas pequenas peças, com um design minimalista e deu-lhe o nome de biquíni, por causa dos testes nucleares no atol de Bikini, no Oceano Pacífico.

O choque e a controvérsia que estas duas peças podiam gerar seriam "bombásticos".



E Réard estava certo. A invenção foi "bélica" e chegou a ser proibida em alguns países.

Inicialmente, a maioria das modelos recusou-se a usá-lo, exceto a bailarina Micheline Bernardini, com 19 anos na altura.



Desde a sua invenção, até ser usado como uma peça comum, passaram-se alguns anos.

Só nos anos 60 é que o biquíni fez sucesso e muito por culpa de Ursula Andress, no filme da saga 007, Dr. No, onde surge com um biquíni branco.



O biquíni tornou-se cada vez mais popular e nos anos 90 atingiu o pináculo da sua versatilidade.

Surgiram vários modelos e estilos e ainda hoje esta é uma peça, que, ainda que pequena, está sempre a ser reinventada.