Já alguma vez sentiste dores muito intensas de cabeça? Nesse momento, pensas o que poderá ter originado isso mesmo? Ansiedade, stress, tensão, poucas horas de sono, sensibilidade a ruídos intensos e à luz podem levar-te a dores de cabeça mais ou menos intensas e até a sintomas mais extremos em que não consegues prosseguir com o teu dia.
Mas, enquanto muitos pensam que uma enxaqueca e uma dor de cabeça são exatamente a mesma coisa, a ciência mostra-nos que não é bem assim. Quando falamos em dores de cabeças, estas englobam vários tipos de doenças originadas no cérebro.
Tecnicamente apelidadas de cefaleias, estas podem ser primárias, onde se incluem as enxaquecas, cefaleia tipo tensão, cefaleia em salvas, entre outras, e ainda secundárias.
A designada “dor de cabeça”, que se caracteriza, geralmente, por uma dor mais leve, como uma pressão ou aperto de lado da cabeça, chama-se, na realidade, cefaleia tipo tensão. Já a cefaleia em salvas, outro tipo de dor de cabeça, é mais forte e localiza-se mais frequentemente à volta e acima dos olhos ou nas têmporas.
No extremo, existe então a enxaqueca, também considerada uma dor de cabeça, mas muito mais intensa. Estas são, muitas vezes, descritas como o batimento do coração dentro da cabeça e provocam várias crises que podem durar horas ou até dias. Em alguns casos, as enxaquecas originam náuseas e vómitos e, em situações mais extremas, podem originar formigueiros, dormências e perceção de pontos, linhas ou figuras luminosas.
Esta é uma doença que atinge uma percentagem significativa da população portuguesa e, por isso, não pode ser vivida em silêncio. Se sofres de enxaquecas ou outro tipo de cefaleias, o importante é não desesperares e procurares ajuda! Neste Dia Europeu da Enxaqueca, assinalado a 12 de setembro, não minimizes as tuas queixas. Existem já tratamentos eficazes que podem melhorar, de um modo significativo, a tua qualidade de vida!