Há cada vez mais esforços reunidos para criar testes que detetem a Covid-19 com maior rapidez. Desta vez, foi a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro que conseguiu descobrir numa tecnologia utilizada nas castas dos vinhos uma forma de detetar a Covid-19.
A boa notícia chegou, esta segunda-feira, e revelou que um teste rápido ao novo coronavírus desenvolvido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro está já numa fase avançada.
No entanto, este tem um fator diferenciador dos restantes, uma vez que conta com a ajuda de castas de vinhos portugueses. Isto é, existe uma tecnologia que é utilizada para identificar as moléculas das castas dos vinhos e foi através disso mesmo que a universidade portuguesa conseguiu chegar ao resultado final apresentado.
“Na origem, o projeto, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e com a parceria de diversas instituições nacionais, foi concebido para a identificação e autenticação do vinho da Região do Douro, a partir do DNA das castas, aliando a composição varietal à respetiva denominação de origem” lê-se no site oficial da universidade portuguesa.
Esta descoberta, que tem já um protótipo quase concluído, promete detetar o novo coronavírus em apenas 20 minutos.
A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro utiliza há já vários anos a tecnologia que permite identificar o DNA das castas de vinhos e que, agora, pode ser um importante aliado no combate à situação que vivemos há quase um ano.
Dado os avanços muito satisfatórios, a equipa de investigadores acredita que, em 2021, já vai ser possível utilizar este novo teste para uma deteção mais rápida da doença.